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Ceres e Syngenta fecham acordo para desenvolver sorgo sacarino

Empresas querem introduzir o sorgo como fonte de açúcares fermentáveis em 400 ou mais usinas de etanol no BrasilA Ceres, empresa de biotecnologia, anunciou nesta segunda, dia 26, que a sua subsidiária brasileira Ceres Sementes do Brasil Ltda. assinou um acordo para desenvolver o mercado de sorgo sacarino com a Syngenta Proteção de Cultivos. As empresas vão trabalhar em conjunto para apoiar a introdução de sorgo sacarino como fonte de açúcares fermentáveis em 400 ou mais usinas de etanol no Brasil, informou a Ceres em comunicado.

Pelo acordo, a Syngenta e a Ceres pretendem colaborar em testes de pequena escala, bem como em avaliações e demonstração de campo em escala maior com usinas nesta safra. A Syngenta fornecerá recursos agronômicos para avaliar seu portfólio de produtos para a proteção de cultivos com os híbridos da Ceres. Por sua vez, a Ceres irá disponibilizar sementes e apoio à pesquisa.

O sorgo sacarino é uma cultura resistente que pode estender o período de produção de etanol em até 60 dias no país. O cereal pode ser cultivado em terras de cana-de-açúcar em fase de descanso, e pode ser processado pelo mesmo equipamento. Como cresce em apenas 90 a 150 dias, exige menos água e outros insumos do que a cana.

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