Certificação fitossanitária para exportação de tabaco pode ser feita na origem

Autorização foi concedida nesta sexta pelo Ministério da Agricultura, no Rio Grande do SulO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) concedeu nesta sexta, dia 24, autorização para que o setor do tabaco possa realizar a certificação fitossanitária na origem para a exportação do produto. A medida foi formalizada durante reunião na sede do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), em Santa Cruz do Sul (RS). Com isso, técnicos das empresas passam a coletar amostras dos lotes, enviando-as ao Mapa para inspeção e emissão do certificado, que é exigido n

– A assinatura desta autorização traduz o nível de confiança que o Mapa tem no setor do tabaco. Isso é fruto da parceria que existe e também da credibilidade do segmento, que possui um avançado sistema de rastreabilidade do produto. Além disso, o baixo número de notificações dá tranquilidade para conceder esta autorização – afirma o superintendente federal de Agricultura do Rio Grande do Sul, Francisco Signor, que participou do encontro.

Para o presidente do Sinditabaco, Iro Schünke, a autorização deverá reduzir custos das empresas e melhorar aspectos de logística.

– Teremos menos trâmites e será mais remota a possibilidade de perder o prazo final de entrega no porto, evitando pagamentos de estadia extra ou eventual necessidade de movimentação adicional. Além disso, os containers passam a sair das fábricas lacrados para exportação, sem chances de contaminação. Estamos muito satisfeitos com esta assinatura e comprometidos com o controle de qualidade do produto que será embarcado – ressalta.

A certificação fitossanitária é a garantia dada pelo Ministério de que o produto importado ou exportado está dentro das normas e procedimentos exigidos por convenções internacionais, como a da Organização Mundial do Comércio e a Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais.