A maior alta foi em Goiânia (4,61%), seguida por Salvador (1,43%), Florianópolis (1,10%) e João Pessoa (0,79%). As maiores quedas ocorreram em Belo Horizonte (-3,87%), Brasília (-3,49%), São Paulo (-1,39%) e Vitória (-0,86%).
Comparado a igual período do ano passado, houve redução nas 17 capitais, com destaque para Belo Horizonte (-11,35%) e Goiânia (-9,38%). Apesar de a capital paulista estar entre as cidades com queda, em janeiro, nessa localidade a cesta é a segunda mais cara do país (R$ 225,02). O maior valor foi constatado em Porto Alegre ( R$ 236,55), em terceiro aparece Vitória (R$ 217,20) e Manaus (R$ 216,53).
Pelos cálculos do Dieese, a correção do piso do salário mínimo em 9,68%, em janeiro, que elevou o teto para R$ 510,00 implicou redução da jornada necessária para o trabalhador comprar os produtos da cesta básica, passando de 114 horas e 26 minutos, em dezembro, para 86 horas e 48 minutos, em janeiro.
Segundo o órgão, em dezembro, o assalariado que ganhava o mínimo vigente do no país comprometia 47,10% para comprar a cesta e, no primeiro mês de 2010, o índice estava menor (42,88%).Na cidade de São Paulo, o percentual era de 53,34% e passou para 47,96%.
Entre os itens que mais influenciaram para os aumentos da cesta básica está o açúcar, com correções em 16 capitais, sendo a maior alta em João Pessoa (32,47%), seguido de Goiânia (19,18%) e vitória (16,97%). Sob o efeito da maior procura no mercado internacional, valorização do dólar e período de entressafra, conforme análise do Dieese, esse produto teve alta em todas as 17 capitais, nos últimos 12 meses. As ofertas mais cara foram encontradas em Salvador (78,38%) e em Belo Horizonte ( 21,71%).
O arroz teve aumento em 12 das 17 capitais com destaque para Belo Horizonte (8,51%), Vitória (7,41%) e Goiânia (7,23%); a carne e o pão ? com maior peso no valor da cesta- aumentaram em 10 capitais e a alta mais expressiva foi constatada em Goiânia (6,67%). Já a batata foi reajustada em nove capitais com as maiores taxas em Porto Alegre (40,53%), Florianópolis (32,08%) e Curitiba (31,84%).
A pesquisa indica que oito itens apresentaram predomínio de quedas entre eles o tomate, com baixa de preço em 15 capitais; o óleo de soja, em 13 e o café, em dez.