Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Os investidores estão céticos de que a China vai aumentar mesmo consideravelmente as compras de grãos dos Estados Unidos, após a assinatura da primeira fase do acordo ontem. Nem mesmo as exportações semanais norte-americana acima do esperado foram capazes de gerar suporte.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 711.500 toneladas na semana encerrada em 9 de janeiro. Representa uma forte elevação frente à semana anterior e um avanço de 3% ante à média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 216.600 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 400 mil a 700 mil toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,51%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,24 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,37 1/4 por bushel, recuo de 4,75 centavos, ou 0,5%. Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 0,50 ou 0,16% a US$ 300,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 33,03 centavos de dólar, baixa de 0,27 centavo ou 0,81% na comparação com o fechamento anterior.