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Chance de El Niño aumenta, mas efeitos serão diferentes no país

Segundo meteorologista da Somar, uma nova simulação elevou a probabilidade de influência do fenômeno, que trará mais chuvas para o Sul do Brasil a partir de novembro

Uma nova simulação dos modelos que fazem a previsão do El Niño, realizada pelo International Research Institute, da Universidade de Columbia, elevou as chances de o fenômeno influenciar o clima para 88%, já a partir de novembro. Vale ressaltar, que apesar de boas chances de influência, o El Niño será diferente no Brasil, principalmente no Nordeste.

“É preciso cautela com essa informação. Toda a porção do oceano Pacífico equatorial está mais aquecido que o normal, inclusive as áreas mais próximas à costa da América do Sul e por isso os modelos enxergam essa condição de El Niño”, diz a meteorologista da Somar Heloísa Pereira.

Segundo ela, apesar da boa probabilidade para um El Niño, o fenômeno não será forte e os impactos no Brasil serão um pouco diferentes dos últimos registrados. Normalmente a região Sul registra chuvas acima do normal, enquanto o Nordeste tem menos precipitações.

“O principal impacto disso será uma chuva acima da média em áreas do Centro-Sul brasileiro, principalmente no Sul. Já o Nordeste, que normalmente teria falta de precipitações, pode não sentir este efeito desta vez, com mais chuvas entre novembro e dezembro”, afirma Heloísa. “Em janeiro os efeitos do El Niño serão mais evidentes e a chuva diminuirá.”

Assista abaixo a entrevista da meteorologista para o programa Mercado & Companhia:

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