O mercado brasileiro de soja teve poucos negócios na quarta-feira e os preços ficaram praticamente iguais. A razão foi justamente a Bolsa de Chicago e o dólar operando em direções opostas, travando a comercialização.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 114,50. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 114. No porto de Rio Grand (RS), o preço estabilizou em R$ 117,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 110 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 117.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 109. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 105 para R$ 107. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 105.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em forte alta. O mercado foi impulsionado ainda pelo relatório altista divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A previsão de clima seco para os próximos dias no cinturão produtor americano completou o cenário de alta.
Ontem, o USDA surpreendeu ao indicar área plantada nos Estados Unidos em 2020 bem abaixo do esperado. A estimativa para o milho também ficou aquém do esperado, sustentando o cereal e trazendo junto as commodities vizinhas – soja e trigo.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 12,75 centavos ou 1,45% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,91 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,99 por bushel, com ganho de 16,75 centavos ou 1,89%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 6,40 ou 2,21% a US$ 295,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 28,36 centavos de dólar, alta de 0,22 centavo ou 0,78% na comparação com o fechamento anterior.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 2,17%, sendo negociado a R$ 5,3180 para venda e a R$ 5,3160 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3100 e a máxima de R$ 5,4750.