Os contratos da soja em grão registram preços levemente mais baixos na Bolsa de Chicago (CBOT), enfileirando a oitava sessão seguida em queda. Segundo a consultoria Safras, segue influenciando os temores de menor demanda por soja dos Estados Unidos e o alastramento do coronavírus. Com a doença, há dúvidas de que a promessa chinesa de aumentar as compras de grãos dos Estados Unidos será cumprida.
Com isso, os contratos com vencimento em março de 2020 operam cotados a US$ 8,91 por bushel, perda de 1,75 centavos de dólar por bushel, ou 0,19%, em relação ao fechamento anterior.
Preços no Brasil caem
Os preços da soja no Brasil variam entre estáveis a mais baixos no mercado, influenciado pela Bolsa de Chicago despencando. O resultado não só foi pior por conta do dólar, que fechou a quarta-feira em alta.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 83 a saca. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 82,50. No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 87,50 para R$ 87.
Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 80,50 para R$ 80 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca estabilizou em R$ 86,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 78. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 77,50 para R$ 77. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 79.
Chicago cai e câmbio sobe
Os contratos futuros da soja fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pelo alastramento do coronavírus na China e em outros países, além da fraca demanda chinesa pelo produto norte-americano.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 2,00 centavos de dólar, ou 0,22%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,93 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,07 por bushel, recuo de 2,00 centavos, ou 0,22%.
Já o dólar comercial fechou a negociação em alta de 0,57%, cotado a R$ 4,2170 para compra e a R$ 4,2190 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,1830 e a máxima de R$ 4,2260.