A campanha foi lançada nesta sexta, dia 5, à noite, no Teatro Teletón, na capital, Santiago, e foi denominada Chile Ajuda Chile. A ideia é estendê-la por todo o fim de semana. Por precaução, segundo a organização do evento, foi evitada a lotação máxima do local.
A presidente do Chile, Michelle Bachelet, participou do evento ao lado do seu sucessor, Sebastián Piñera, e do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
? A ONU está com vocês. Campanhas como essa são um dos melhores caminhos para ajudar aos demais. Estou aqui para entregar minha ajuda e solidariedade ? disse Ban Ki-moon.
Bachelet acrescentou que “os aplausos são para os que sofreram talvez a pior tragédia de nossa história. Aplausos também para nossos amigos vizinhos, que nos ajudaram, para o secretário da ONU. Todos os que nos ajudaram nesta hora difícil”.
De 1960 até este ano, o Chile registrou pelo menos três grandes terremotos, incluindo um em 1985. No último sábado, dia 27, o tremor chegou a 8,8 graus na escala Richter, atingindo as regiões do Sul e Centro do país. Houve ainda tsunamis e mais uma série de abalos sísmicos.
? Essa catástrofe revelou heróis anônimos, mas também vimos a mediocridade dos que atuam com delinqüência ? disse Piñera, em referência aos saques a supermercados registrados nas áreas mais afetadas pelo tremor. Ele assume o governo na próxima quinta, dia 11.