? Para os chineses, as tradings representam um custo adicional na compra de soja. Eles querem eliminar esse intermediário e, para isso, propõem-se a financiar o produtor ? explica Alécio Maróstica, presidente da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Faeg.
Maróstica acredita que os recursos para financiamento de safra devem começar a chegar apenas na safra 2011/12, mas não descarta a possibilidade de que alguns contratos sejam firmados já para a safra deste ano.
? Embora as conversas ainda sejam preliminares, as tradings chinesas sinalizaram um investimento de até US$ 2 bilhões ? conta.
As negociações entre as partes começaram no início do mês, durante visita de uma comitiva de empresários e representantes do governo goiano ao país asiático.
? Fomos mostrar ao governo e às empresas chinesas o potencial produtivo de Goiás, e voltamos com a certeza de que eles ficaram muito animados com o que viram ? assegura Maróstica.
De acordo com o representante da Faeg, as partes decidiram montar um grupo de trabalho que vai se debruçar sobre as possibilidades de negócio.