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China aprova importação de milho transgênico

Aprovação do milho Viptera beneficia exportador de DDG dos EUAA decisão da China de permitir a importação da variedade transgênica de milho Viptera, desenvolvida pela Syngenta, abre caminho para a retomada dos embarques de grãos secos de destilaria (DDGs, na sigla em inglês), um subproduto da fabricação de etanol a partir do milho, usado em ração animal.

O mercado de DDGs foi impactado no final do ano passado, quando a China interrompeu as importações do produto dos Estados Unidos. O milho continha a variedade MIR 162, uma linhagem de milho geneticamente modificado resistente a insetos criada pela Syngenta. À época, a variedade era ilegal na China, apesar de ser permitida na Europa e nos Estados Unidos. Ontem, o secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack confirmou que o ministério da Agricultura da China aprovou as importações do produto transgênico.

Analistas afirmam que apesar da decisão, exportadores de milho em grão dos Estados Unidos podem não se beneficiar. A China tem amplos estoques do cereal e estimativas apontam que a safra deste ano será de cerca de 200 milhões de toneladas, aproximadamente o mesmo volume da safra passada. Segundo projeção do governo chinês, os estoques somam cerca de 69 milhões de toneladas de milho.

Mas as vendas de DDGs podem aumentar. A China não produz DDG, enquanto os Estados Unidos são o principal exportador do produto. Em 2013, antes da proibição, as importações chinesas de DDG aumentaram 67%.

Apesar da proibição, as importações do produto continuaram firmes neste ano. Em julho, as exportações dos Estados Unidos para a China atingiram um recorde de 660 mil toneladas. Depois disso, em setembro, os embarques caíram a 540 mil toneladas, e depois a 120 mil toneladas em outubro. Analistas e participantes, incluindo um diretor sênior de uma trading de Pequim, afirmaram que grandes tradings chinesas agendaram a entrega de pelo menos 600 mil toneladas de DDG dos Estados Unidos, com entrega no ano que vem.

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