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Notícias - Soja Brasil

China de olho na soja brasileira faz Chicago cair pela 4ª vez seguida

Nem mesmo a perspectiva de acordo comercial entre China e Estados Unidos conseguiu evitar a nova baixa em Chicago  

mercado da soja mundo
A expectativa pela movimentação do mercado chinês sobre a soja brasileira mexeu com a bolsa de Chicago. Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira  com preços mais baixos. Informações de que a China estaria comprando soja no Brasil provocaram a quarta sessão seguida de perdas em Chicago.  

Nem mesmo a perspectiva de fechamento de um acordo comercial entre China e Estados Unidos conseguiu evitar a nova baixa em Chicago. A previsão de clima favorável para o desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina também pesou sobre os contratos.  

Chineses adquiriram pelo menos 20 cargas de soja brasileira na semana passada devido à incerteza sobre um acordo comercial com os Estados Unidos, com os asiáticos correndo para garantir suprimentos, disseram operadores nesta segunda-feira. Os importadores também buscaram grãos da safra futura do Brasil em meio a margens atraentes, disseram dois traders que não quiseram ser identificados. 

A China e os Estados Unidos estão muito perto da fase um de um acordo comercial, afirmou nesta segunda-feira o Global Times, tabloide comandado pelo oficial People’s Daily, do Partido Comunista, ignorando notícias “negativas”. 

 A China também permanece comprometida em continuar as negociações para a fase dois e mesmo a fase três de um acordo com os EUA, disse o Global Times no Twitter, citando especialistas próximos do governo chinês. 

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de  4,50 centavos de dólar, ou 0,5%, a US$ 8,92 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,07 por bushel, perda de 4,25 centavos de dólar, ou 0,46%. 

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo recuou US$ 0,60 por tonelada (0,19%), sendo negociada a US$ 300,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 30,59 centavos de dólar, baixa de 0,47 centavo ou 1,51%.

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