A cota equilibra a demanda doméstica de açúcar na China e o interesse de produtores de cana-de-açúcar do país, já que mais importações pressionarão os preços internos, explicou a analista Pan Ying, da China Futures.
? A cota é razoável. Os interesses dos produtores estão protegidos e a oferta doméstica está segura ? disse.
A produção de açúcar da China caiu pelo quarto ano comercial consecutivo em 2010/11 (de 1º de outubro a 30 de setembro), para 10,45 milhões de toneladas, por causa da baixa renda na produção de cana-de-açúcar, enquanto as importações aumentaram bastante a partir de 2008, alcançando 1,77 milhão de toneladas em 2010.
Mas o consumo deve permanecer estável na China em 2012, totalizando 13 a 13,5 milhões de toneladas, já que alguns consumidores estão buscando adoçantes de milho para substituir pelo açúcar, segundo Pan.
? Nos próximos anos, não acho que haverá uma grande mudança na cota de importação de açúcar ? declarou o secretário-geral da Associação de Açúcar da China, Yan Weimin.
A China pode ter consumido todas as 1,945 milhão de toneladas de sua cota de importação neste ano. Dentro da cota, a tarifa de importação é de 15%. Fora da cota, aumenta para 50% a 125%. Um trader de Xangai, que busca vender 100 mil toneladas de açúcar das Filipinas à China, afirmou que é difícil obter cota de importação, pois a competição é acirrada.