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A China responde por 70% das exportações brasileiras do complexo de soja. No primeiro trimestre deste ano, foi exportado volume de 7,5 milhões de toneladas, o resultado é o dobro se comparado ao mesmo período em 2013.
A demanda chinesa é apontada como um dos principais fatores para o aumento no patamar de preços de commodities agrícolas. No primeiro quadrimeste de 2010, as exportações de soja e derivados para o mercado chinês somaram 6,1 milhões de toneladas. Dois anos depois, o volume avançou para 7,6 milhões de toneladas em e de janeiro a abril deste ano já soma 13,4 milhões de toneladas.
A notícia de que a China deverá ser a primeira economia do mundo consolida o cenário de forte demanda, aponta o diretor do SIM Consult, Liones Severo.
– A China mantém 400 milhões de pessoas que vão ingressar no mercado de consumo. A China não para. Eles continuam crescendo e continuam consumindo. É fato. Já o mercado deve manter preços bons, mas não é perene. Vai ter suas oscilações com preços altos e preços baixos. Se acontecer algum problema na safra americana, naturalmente vai ter melhor remuneração – destaca.
Segundo oconsultor agrícola André Pessoa, a China continuará como principal destino das exportações brasileiras de commodities.
– A China já vem crescendo mais do que os outros, mas não é apenas isso que vai definir o patamar de preços da commodities. No caso da soja, a China vai continuar sendo o principal cliente do Brasil também no futuro.
A meta de crescimento do governo chinês para 2014 está em 7,5%. Segundo o presidente Xi Jinping, o foco do governo estará em reformas de longo prazo destinadas a estabilizar o crescimento.