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China deverá ser a primeira economia do mundo em 2014, avalia Moody's

Gigante asiático deve se manter como um dos principais compradores de commodities, em especial da soja brasileiraO primeiro lugar no ranking das economias mundiais poderá ser ocupado pela China ainda em 2014, é o que projeta a agência de classificação de risco Moody's. O gigante asiático é o maior parceiro comercial do Brasil e deve se manter como um dos principais compradores de commodities, com destaque para o mercado de soja.

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A China responde por 70% das exportações brasileiras do complexo de soja. No primeiro trimestre deste ano, foi exportado volume de 7,5 milhões de toneladas, o resultado é o dobro se comparado ao mesmo período em 2013.

A demanda chinesa é apontada como um dos principais fatores para o aumento no patamar de preços de commodities agrícolas. No primeiro quadrimeste de 2010, as exportações de soja e derivados para o mercado chinês somaram 6,1 milhões de toneladas. Dois anos depois, o volume avançou para 7,6 milhões de toneladas em e de janeiro a abril deste ano já soma 13,4 milhões de toneladas.

A notícia de que a China deverá ser a primeira economia do mundo consolida o cenário de forte demanda, aponta o diretor do SIM Consult, Liones Severo.

– A China mantém 400 milhões de pessoas que vão ingressar no mercado de consumo. A China não para. Eles continuam crescendo e continuam consumindo. É fato. Já o mercado deve manter preços bons, mas não é perene. Vai ter suas oscilações com preços altos e preços baixos. Se acontecer algum problema na safra americana, naturalmente vai ter melhor remuneração – destaca.

Segundo oconsultor agrícola André Pessoa, a China continuará como principal destino das exportações brasileiras de commodities.

– A China já vem crescendo mais do que os outros, mas não é apenas isso que vai definir o patamar de preços da commodities. No caso da soja, a China vai continuar sendo o principal cliente do Brasil também no futuro.

A meta de crescimento do governo chinês para 2014 está em 7,5%. Segundo o presidente Xi Jinping, o foco do governo estará em reformas de longo prazo destinadas a estabilizar o crescimento.

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