Após as tarifas impostas pelos Estados Unidos e a resposta chinesa, as perspectivas sobre a compra do grão diminuíram quase 2%
Como terminará o embate entre China e Estados Unidos ainda não se sabe, mas os efeitos disso já começam a aparecer. Nesta quinta-feira, dia 12, o Ministério da Agricultura da China divulgou uma estimativa sobre a soja ruim para a temporada 2018/2019. O país asiático prevê diminuir em quase 2% as importações da oleaginosa.
Por lá, a temporada 2018/2019 começa no dia 1 de outubro e a previsão é de que os chineses comprem 93,85 milhões de toneladas, contra os 95,97 milhões da safra anterior e os 103 milhões previstos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No relatório anterior, os chineses estimavam importações na casa dos 94,54 milhões de toneladas.
O relatório do ministério chinês diz que as novas tarifas sobre os embarques dos Estados Unidos irão elevar os preços do grão. O que significa, para os processadores que produzem farelo e óleo, que devem buscar outras fontes de proteína, como girassol, por exemplo.