– Houve a retomada da China como o principal destino de exportações brasileiras. Os sinais são pouco claros no contexto internacional. É difícil ainda, neste momento, traçar cenários claros a respeito de destino das exportações brasileiras. Mas a retomada da posição da China é atribuída ao aumento das vendas de soja em grão – explica.
Tatiana classifica a China como “motor” das vendas externas brasileiras ao continente asiático, mas destaca o aumento das exportações a outros países como fator para o resultado positivo da relação comercial com países da região como um todo.
– A China retomou a posição de maior exportador, mas o aumento de 8,8% mostra que não é a China que está puxando o crescimento para a Ásia. As exportações para a Índia cresceram 132% no mesmo período – acrescenta.
Na segunda posição, aparecem os Estados Unidos, com destino de 12,6% das exportações brasileiras. Mesmo tendo perdido o posto de maior comprador brasileiro, o país apresentou 38,8% de aumento na média diária, saindo de US$ 4,940 milhões para US$ 6,965 milhões.
Já os embarques externos para a União Europeia, que haviam registrado queda em janeiro, apresentaram recuperação nos dois últimos meses. No acumulado do ano, foi verificada uma queda de 2%. As vendas externas caíram de US$ 11,499 milhões para US$ 11,456 milhões. Do total de embarques brasileiros, 20,8% foram destinados à região.