Segundo Wang, que está à frente do órgão autorizado pelo governo chinês para promover intercâmbios comerciais com outros países, as empresas precisam manter contato permanente com os chineses.
Para fazer negócios com a China, disse, os empresários brasileiros precisam conhecer o mercado do país asiático, fortalecer as relações comerciais, ter preços competitivos, atitude e até mesmo boa intenção.
? É preciso ganhar credibilidade, e isso você só conquista com o tempo.
Para ele, as diferenças culturais também são uma barreira.
? Os chineses são mais conservadores e precisam perceber que você está bem intencionado e tem habilidade para resolver conflitos.
No lançamento, Wang afirmou que o setor de alimentos tem boas perspectivas de aumentar as exportações para a China, principalmente por meio da carne de frango e do café. Ele acredita que mais frigoríficos possam ser autorizados a vender para o país no próximo ano.
Em relação ao café, Wang explicou que, embora a tradição na China seja tomar chá, com a globalização, o país passou a gostar de alimentos vindos do ocidente e o café está entre eles.
Para Santa Catarina, porém, a melhor notícia vem da vontade do governo chinês em aumentar a compra de carne de frango. Isto porque o Estado é o principal exportador do país nesse mercado.
A comitiva brasileira à China, liderada pelo vice-presidente da Fiesc para a região Sul Guido Búrigo, embarcará no dia 8 de outubro para participar da Canton Fair, o maior evento de negócios da China, que será realizado em Guangzhou, de 15 a 19 de outubro.