Cheng revelou que a área agrícola per capita na China é 40% menor do que a média global, de acordo com a agência de notícias. O país agora é o principal importador de soja e algodão do mundo, importante comprador de açúcar e está se tornando um grande participante do comércio global de milho, à medida que a renda cresce e as pessoas incorporam mais carnes em suas dietas.
O pesquisador disse ainda que importar soja é “inevitável”, segundo uma reportagem publicada nesse domingo, dia 6, separadamente no site oficial do Fórum Pequim, evento do qual Cheng participou. As importações da oleaginosa começaram a subir logo depois que a China se juntou à Organização Mundial de Comércio (OMC), em 2001, e alcançaram um recorde de 54,8 milhões de toneladas, ou quase 80% do consumo doméstico, em 2010.
Também no ano passado, o país se tornou um importador líquido de milho – utilizado principalmente na fabricação de ração animal -, após 14 anos de autossuficiência. De acordo com o Centro Nacional de Informação de Óleos e Grãos da China (CNGOIC, na sigla em inglês), as importações do grão devem totalizar cinco milhões de toneladas em 2011/2012.