Chuva chega mais cedo ao semiárido do Nordeste e anima produtores

Precipitações ocorrem, geralmente, no mês de dezembro, mas este ano começaram em novembroA chuva chegou mais cedo ao semiárido do Nordeste brasileiro este ano. Após quase três meses de estiagem, a Caatinga voltou a brotar com as chuvas que caíram no ínício de novembro e a pastagem cresceu em menos de sete dias. A chegada antecipada do fenômeno, aguardado normalmente para o mês de dezembro, é motivo de comemoração para os produtores, já que se reduz, assim, os custos com o criatório.

Na época de seca, entre agosto e outubro, o juazeiro se torna a única alternativa para alimentar os animais, já que ele se mantêm frondoso e verde em todas as épocas do ano. Segundo a produtora Maria Zilda Nunes dos Santos, é preciso buscar formas emergenciais de driblar as dificuldades provocadas pela falta de chuvas, como a utilização de carros pipa.

Maria afirma que em sua propriedade os mais de 400 caprinos terão ração garantida com a volta da água. Com as primeiras chuvas, também floresce um dos símbolos do Nordeste, o umbu. Além de servir como alimento para os animais, a planta também é utilizada para consumo humano.