A rotação de culturas, que acontece com a soja na região, tem contribuído para esse preparo de solo. O produtor conta que depois de implantar o sistema, a produtividade saltou de 100 sacas de arroz por hectare para 180. Um aumento médio de 50 sacas.
– A terra com a rotação da soja é a maior beneficiada, pois quebrou a resistência de invasores que não se tem mais controle. Hoje, a soja esta nos trazendo rentabilidade. Se eu continuasse só no arroz, em dez anos tu não ia me encontrar aqui – disse.
Nos últimos anos, o produtor acredita que a umidade do ar vem baixando na região, fator responsável pelo aumento no consumo de água nas lavouras de arroz.
– Considero de 5 a 10%, porque há anos irriga o mesmo açude e o processo tem melhorado, mas aqueles mesmos volumes que vem entrando chega nos meses de novembro a janeiro. O sol está mais quente e estamos gastando mais água 0 destaca.
De acordo com o Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga), a área plantada deve aumentar pouco mais de 2%. A perspectiva é de uma safra de oito milhões de toneladas do grão.
– A nossa expectativa com a área que será plantada em torno de um milhão e 100 mil e que nos tenhamos a estabilidade produtiva que nos queremos. Temos o fator soja que tem equilibrado as coisas, ou seja, eles tem tendência de manter a área leve aumento que não vai saturar o mercado – disse o presidente Irga, Claudio Pereira.