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Chuva não elimina déficit hídrico na produção de café, diz consultor

Muitas lavouras apresentam deficiência de nutrientes, murchamento das plantas e queda de folhasAs chuvas que caíram nos últimos dias em algumas localidades do Sul de Minas Gerais, principal região produtora de café do país, não foram suficientes para amenizar o déficit hídrico do solo. A avaliação é do consultor da Cooperativa dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaíso), o agrônomo César Candiano. Segundo ele, de domingo, dia 2, para segunda, dia 3, foram 25 milímetros de chuva na região, o que corresponde à média do mês de setembro. Candiano ponderou, no entanto, que essa

Em toda a área de abrangência da cooperativa ? 32 municípios, 27 no Sudoeste de Minas Gerais e 5 na região mogiana paulista ? foram constatadas diversas situações quanto ao estado das lavouras, como deficiência de nutrientes, murchamento da planta e queda de folhas, que já prejudicaram o desenvolvimento das floradas. De acordo com o agrônomo, os danos foram causados principalmente pela estiagem prolongada e pelas altas temperaturas.

Conforme comunicado da Cooparaíso, a preocupação maior dos cafeicultores é com a florada. Segundo o agrônomo, as únicas chuvas do mês de setembro (dia 11, com 2,6 milímetros, e dia 14, com 15,6 milímetros) fizeram com que cerca de 50% das flores abrissem nos cafezais. Seria necessária outra chuva na sequência para que o desenvolvimento dos “chumbinhos” (frutos) ocorresse satisfatoriamente.

Candiano observa que as flores não abriram nas lavouras que sentiram mais falta de chuva. Nesses casos, diz ele, a perda na produção será grande, mesmo com as atuais chuvas. O agrônomo ressalta que ainda não é possível quantificar qual a quebra de safra para 2012, mas a perda está comprovada.

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