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Chuva reduz oferta e compromete a qualidade de frutas e hortaliças

Manhã do primeiro dia útil do ano foi de pouco movimento no varejão de verduras da CeagespA manhã do primeiro dia útil do ano foi de pouco movimento no varejão de verduras na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). O pavilhão da maior central da América Latina costuma ficar lotado nas segundas-feiras, mas desta vez tinha vários espaços vazios. Menos gente vendendo, comprando, e também menos produto disponível. O motivo, segundo os comerciantes, é a forte chuva dos últimos dias, que vem atingindo regiões produtoras do interior do Estado.

A situação preocupa. Na semana passada, o comerciante Manuel Canada recebeu 500 caixas de repolho para vender. Esta semana, deve oferecer no máximo 200 caixas. O produtor Nelson Ueoka, que planta hortaliças em Cotia (SP), também reduziu a oferta em 40%.

O levantamento diário feito pelos técnicos da Ceagesp apontou que o volume de verduras entregue nesta segunda, dia 4, na central foi 10% menor que o de costume. Apesar de não detalharem os números, os economistas da companhia confirmam que os preços das hortaliças estão acima do normal, mas lembram que o aumento é comum nesta época do ano, que é tradicionalmente chuvosa no Estado.

A chuva compromete ainda a qualidade dos produtos. Um exemplo é a couve-flor. As que estão à venda são muito pequenas ou até sem condições de consumo. Porém, se de um lado a qualidade cai, do outro, o preço aumenta.

Essa já é a terceira vez em menos de quatro meses que os produtores rurais que vendem aqui na Ceagesp sofrem com os reflexos da chuva no Estado. Em setembro de 2009, a central ficou alagada e o prejuízo foi equivalente a R$ 220 mil. Em dezembro, agora no último mês, foi ainda pior. Essa que é a maior central de abastecimento da América Latina deixou de operar por 25 horas, deixando de vender pelo menos R$ 15 milhões.

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