De acordo com a consultoria, em Mato Grosso, a trégua do tempo chuvoso finalmente permitiu que os produtores dessem mais ritmo aos trabalhos, que atingiram 12% da área, com evolução semanal de cinco pontos. O índice também supera os 8% de 2011, quando o plantio atrasado postergou a colheita, mas é inferior aos 13% da média de cinco anos.
Em Mato Grosso do Sul, 2% da área está colhida, em linha com a média de cinco anos. Entretanto, a AgRural destaca que as perdas causadas pela estiagem de dezembro começam a aparecer. No relatório, a consultoria afirmou que em Maracaju, no centro-sul do Estado, os produtores falam em comprometimento de 50% da safra. Em São Gabriel do Oeste, no centro-norte, há relatos de colheita de apenas 30 sacas por hectare nas áreas de material mais precoce.
No Paraná, o avanço foi de seis pontos em relação à semana passada e a colheita chegou a 8%, acima dos 3% da média de cinco anos. No entanto, como as temperaturas foram altas na semana passada, produtores estão preocupados com a soja ainda em fases reprodutivas.
No Rio Grande do Sul, a AgRural considera que a soja se recuperou em algumas regiões beneficiadas pelas chuvas de janeiro. Mas como a distribuição foi irregular, várias áreas continuam em situação complicada e o tempo voltou a ficar seco na região. A colheita ainda não começou.