Segundo o assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária (Famasul) de Mato Grosso do Sul, Lucas Galvan, em municípios da região norte do Estado as perdas chegam a 50%. O especialista salienta que a estrutura viária também foi afetada, trazendo transtornos para o escoamento da safra.
? O escoamento da produção está bastante dificultado. Há um aumento nos preços dos fretes, nos preços do aluguel de máquinas e até da mão de obra aqui no Estado em função da concentração de poucos dias de colheita ? avalia.
Ele afirma que a Famasul já está solicitando linhas de crédito adicionais e recursos para os produtores de municípios que decretaram situação de emergência. Os produtores do Centro-oeste já haviam sofrido com outro problema climático durante o plantio. A seca atrasou o período de implantação das lavouras, o que acabou encurtando o tempo de safra na região.