De acordo com o boletim semanal da Emater (RS), encontram-se em colheita as laranjas de ciclo tardio, como as das variedades Umbigo Monte Parnaso, a Céu Tardia e a Valência. O mercado de exportação continua aquecido, com vendas principalmente para o Paraná.
Entre as laranjas, a variedade Céu Tardia, fruta de mesa, sem acidez, está com 45% das frutas colhidas, e manteve o preço médio estável ao produtor, em R$ 11 caixa. Já a laranja de umbigo da variedade Monte Parnaso, fruta de mesa, com características de fruta com bom tamanho, está com 45% das frutas colhidas, e teve redução do preço médio recebido pelo citricultor, que caiu de R$ 13 a caixa para os atuais R$ 12 a caixa.
Para a principal fruta cítrica de suco no Rio Grande do Sul, a laranja da variedade Valência, o percentual colhido atingiu 40%, e o preço médio recebido pelo citricultor permaneceu estável em R$ 8 a caixa. Já para a laranja Valência, destinada para a indústria de sucos, o citricultor está recebendo em média R$ 4 a caixa, preço estável desde o início da safra dessa variedade. O preço médio recebido pelo citricultor está em R$ 18 a caixa, representando elevação de 50% em relação ao preço médio recebido no final de julho, que estava em R$ 12 a caixa.
Na Região da Serra, com a colheita das variedades de ciclo precoce e médio concluída, intensifica-se, a colheita de uma das principais citros da região, a laranja de umbigo da variedade Monte Parnaso. Ela apresenta ótima coloração, calibre e sabor. Parte dessa produção está sendo frigoconservada, no intuito de aguardar uma possível reação do mercado, através de uma remuneração mais compensadora. Os valores médios de venda estão em R$ 0,60 o quilo para a laranja para suco, em R$ 0,65 para a variedade umbigo Monte Parnaso.
No Alto Uruguai, em razão dos fortes ventos ocorridos na região, muitas frutas foram derrubadas, com alguns danos mecânicos nas plantas (quebra de galhos), além da umidade, do calor, do aparecimento de doenças fúngicas e do florescimento antecipado.