O CICB também ratificou a receita cambial do acumulado de 2010 até julho, de US$ 1,02 bilhão, alta de 74% na comparação com os sete primeiros meses de 2009. Para o ano, foi mantida a projeção de receita cambial ao redor de US$ 1,7 bilhão, aumento de quase 50% ante 2009, mas aquém de 2007, ano pré-crise, quando foram exportados US$ 2,2 bilhões.
A entidade também informou que, de janeiro a julho, os principais mercados compradores do couro brasileiro foram China, com US$ 229,27 milhões, alta de 67%; Itália, com US$ 226,83 milhões, avanço de 70%; Hong Kong, US$ 122,45 milhões, elevação de 54%, e Estados Unidos, com US$ 107,1 milhões, incremento de 126%. A China, que atingiu participação de 22,4% nas exportações brasileiras de couros, assumiu o primeiro lugar de destino do produto, seguida de Itália (22,16%), Hong Kong (11,96%) e Estados Unidos (10,46%).
No ranking de vendas por Estados brasileiros nos sete primeiros meses do ano, São Paulo continua sendo o maior exportador nacional, com receita cambial 116% maior na comparação com o mesmo período de 2009, para US$ 306,17 milhões, e participação de 29,91%. Na sequencia ficaram Rio Grande do Sul, com US$ 258,35 milhões, alta de 60%; Ceará, aumento de 63%, para US$ 100,6 milhões; e Paraná, com US$ 92,82 milhões, incremento de 90%.