O ciclone extratropical, que teve origem na região Sul do país, fechou o Porto de Santos.
A Defesa Civil de Santos reportou que, às 3h30 da manhã desta quinta-feira (13), os ventos atingiram uma velocidade de 88 km/h.
A Capitania dos Portos fechou o terminal logístico, o maior da América Latina, para a entrada e saída de navios às 9h05.
Não há previsão para a retomada das operações.
As autoridades continuam monitorando a situação e alertando a população sobre os ventos fortes no estado de São Paulo.
A tempestade e a força da maré também interromperam o serviço de balsas entre Santos e Guarujá.
Por volta das 8h20, a travessia de lanchas entre Santos e Vicente de Carvalho paralisou, retomando apenas às 9h, com duas embarcações operando.
O evento climático afetou a cidade de Bertioga, causando um curto-circuito em seu centro e resultando em queda de energia em residências e estabelecimentos comerciais.
De acordo com a Defesa Civil, a cidade registrou 11 incidentes de queda de árvores e cinco casos de desabamento de fachadas de estabelecimentos comerciais.
Além disso, equipes estão realizando rondas para avaliar a possibilidade de quedas de muros, portões e danos na rede elétrica.
Em Praia Grande, os moradores presenciaram a chegada dos ventos intensos no bairro Maracanã, próximo à Avenida Castelo Branco.
Câmeras de segurança capturaram a queda de um portão de uma residência por volta da 1h da madrugada.
Ciclone extratropical
Os ciclones extratropicais são sistemas atmosféricos que se formam em médias e altas latitudes e estão associados a frentes frias.
Devido à sua estrutura em espiral, com um centro de baixa pressão, eles causam chuvas e ventos fortes. No Brasil, esses ciclones são mais frequentes na região que abrange o Rio Grande do Sul, a Argentina e o Uruguai.