O trabalho busca testar a qualidade dos insumos utilizados nas fazendas e descobrir as maiores demandas do homem do campo em relação à qualificação da mão de obra rural. Os dados sobre mão-de-obra serão levados ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado (Senar-MT), que promove cursos técnicos nas áreas rurais.
Além da coleta de sementes e fertilizantes pelos técnicos, os agricultores responderam perguntas sobre cultivares, adubação, controle de custos, comercialização e armazenagem. A presença e o controle de plantas daninhas na lavoura também fez parte do questionário.
Mão de obra qualificada
O agricultor Osvaldo Pasqualotto, de Juscimeira (MT), mostra preocupação em relação à falta mão de obra qualificada, que poderia facilitar o processo de plantio e colheita em sua fazenda. Na propriedade, 60% da área destinada a soja já foi semeada. Ao todo, serão plantados cinco mil hectares com a oleaginosa.
O assunto também preocupa os funcionários. É o caso de Vilson Penafor, que já acumula mais de 20 anos na lida rural. Ele é operador de maquinário e até hoje só fez um curso técnico, há oito anos, sobre aplicação de defensivos. Com a chegada de máquinas cada vez mais modernas, ele nota as oportunidades no mercado de trabalho ficarem cada vez menores para quem não possui alternativas para a qualificação.
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