Citricultores querem mais atenção para o greening e câmbio

Setor apresenta muitos desafios que dependem não apenas dos governos estaduais, mas também da nova presidente da República eleitaA citricultura é um dos segmentos de maior importância no agronegócio brasileiro. O país é o maior exportador mundial de suco de laranja.  A partir do ano que vem, com o novo governo, o setor afirma que espera mais apoio para questões como o greening e a política cambial.

Somente este ano, o Brasil deve exportar US$ 2 bilhões em suco de laranja. Mais de 80% deste volume tem como origem o Estado de São Paulo. Porém, a citricultura apresenta muitos desafios que dependem não apenas do governo estadual, mas também da nova presidente da República eleita, Dilma Rousseff.

Os encargos trabalhistas, a rigidez das normas ambientais e a burocracia para acesso a financiamento estão entre as dificuldades vividas por citricultores. Segundo a categoria, estes fatores somados as doenças que atingem as plantas tornam o trabalho ainda mais oneroso.

O citricultor José Eduardo Teófilo atua no setor há vinte anos. Para ele, o novo governo deve buscar alternativas resolver os problemas da área.

? Tentar fazer um negócio com racionalidade um projeto para o BR de médio e longo prazo com melhor logística e a parte de sustentabilidade ? defende Teófilo.

Para a indústria, o combate às doenças da citricultura e a questão do câmbio estão entre as questões que devem receber mais atenção do governo.

? É necessário um trabalho mais próximo para lidar principalmente com a questão do greening, que é uma questão muito sensível para a produção. Um outro aspecto importante é necessário uma postura mais assertiva em relação aos movimentos sociais e finalmente a questão do câmbio ? diz o presidente executivo da CitrusBR, Christian Lohbauer.