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CitrusBR diminui projeção da safra 2012/2013 de laranja na região produtora do Sudeste

Nova estimativa aponta 364 milhões de caixas de 40,8 quilosA Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) estima que a safra de laranja 2012/2013 do Cinturão Citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro é de 364 milhões de caixas de laranja de 40,8 quilos. O montante representa uma queda de 15% em relação ao fechamento da safra de laranja de 2011/2012 - que atingiu 428 milhões de caixas.

A principal causa do aumento do ciclo que se encerra em relação ao projetado de 387 milhões de caixas estimadas inicialmente em maio de 2011 é o aumento do tamanho dos frutos, causado pelo excesso de chuvas e prolongamento do período de processamento. Além disso, entre fevereiro e abril de 2012, o nível de precipitação ficou abaixo da média histórica, o que pode afetar negativamente o desenvolvimento da próxima safra.

De acordo com a CitrusBR, a estimativa foi consolidada a partir das perspectivas de cada associada da entidade por empresa de auditoria independente. O presidente da entidade, Christian Lohbauer, afirma que o ano deve ser desfavorável para o produtor rural.

– Em um ambiente de queda de consumo, acúmulo de estoques e excesso de oferta de laranja é um quadro bem complicado. Esta é uma estimativa, pode ser que caia, porque quando começar a safra pode ter mais seca, mais chuva. De qualquer maneira, a oferta de laranja será grande e vai ser um ano difícil. Refletirá no preço da laranja. Será mais baixo – diz.

Além disso, os estoques de passagem de suco devem chegar a 300 mil toneladas. O valor é considerado grande pela indústria. Ainda existe um estoque extra de 311 mil toneladas, formado depois que o governo federal liberou uma linha especial de crédito para a operação. Louhbauer ressalta que o setor negocia com o governo a renovação da linha. Entretanto, segundo ele, a expectativa não é boa para 2012.

– A gente está negociando com o governo algum tipo de intervenção, mas temos que nos preparar, porque o preço do ano passado vai ser muito difícil de ser reproduzido este ano. Já foi feita uma reunião inicial com o governo, mas nos próximos dias e semanas outras terão que ser feitas para ver se tem alguma alternativa para conter esta queda de preço, que parece ser inevitável – aponta.

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