Fator dura 30 anos, baixa as temperaturas do país e aumenta os períodos de seca. Fenômenos La Niña e El Niño influenciam diretamente seus efeitos
Há cinco anos os produtores de soja do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina registram boas condições de clima para as safras, ao mesmo tempo em que o Nordeste enfrenta adversidades graves, principalmente com estiagens prolongadas. Especialistas acreditam que o país vive um novo ciclo, também chamado de “interdecadal”, que é um período mais seco e frio. Ou seja, a cada 30 anos as temperaturas baixam mais que o normal, e as secas são mais comuns, claro que intercalando com os fenômenos El Niño e La Niña. Com isso, existe uma tendência das chuvas se concentrarem no Sul e ficarem mais escassas no Nordeste.
Nos próximos dias, estão previstos 55 milímetros acumulados para o Rio Grande do Sul e chuvas fortes no Sudeste. Já o Matopiba terá poucas precipitações para alguns pontos do Maranhão e também na Bahia. Produtores de Luis Eduardo Magalhães (BA) disseram que se chover pelo menos 50 milímetros a lavoura será boa, e esta é justamente a previsão até o dia 15 de janeiro, mas com distribuição geográfica irregular.
Entre os dias 16 a 22 choverá forte em parte do Maranhão, Tocantins, Piauí e Ceará. Já a Bahia não terá muitas precipitações.