Principais regiões produtoras já semearam boa parte do grão; Agora, o clima úmido preocupa os produtores
Os sojicultores mantêm atenção para o clima e aos aparecimentos de pragas e doenças. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as chuvas têm beneficiado o avanço do cultivo nas diferentes regiões produtoras, mas também já tem resultado em aparecimento de doenças.
Em São Paulo, especificamente na praça de Sorocabana, o semeio já está na reta final, enquanto na Mogiana produtores passam dos 50% do total da área a ser cultivada. No Paraná, chuvas frequentes e o tempo encoberto têm resultado em desenvolvimento das doenças. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o excesso de umidade tem impedido os trabalhos de preparação do solo e semeadura.
Em Mato Grosso, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) indica que já foi semeado cerca de 61% da área de soja, ante 67% há um ano. Alguns produtores do norte do estado já estão atentos ao ataque de lagartas. Em Mato Grosso do Sul, a baixa umidade fez com que alguns produtores interrompessem os trabalhos, à espera de chuva – as precipitações verificadas no início da semana passada ainda não foram suficientes. Em Goiás, especificamente na região de Rio Verde, as chuvas ainda são irregulares, mas o semeio já passa de 50% do total da área destinada à cultura de soja. Em Minas Gerais, o cultivou está atrasado, devido ao solo seco.