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Clima nos EUA valoriza a soja em mais 23,75 cents

Grão fechou cotado a US$ 10,2475 no pregão da Bolsa de Chicago nesta segunda-feira, dia 10. Confira as principais notícias de milho, café, boi gordo, dólar e previsão do tempo

Fonte: Divulgação / Pixabay

Soja cada vez mais em alta
A falta de chuvas em regiões produtoras dos EUA continua impulsionando as cotações da soja. No pregão da Bolsa de Chicago desta segunda-feira, dia 10, o bushel do grão teve alta de 23,75 centavos, fechando em US$ 10,2475. Na manhã desta terça, dia 11, houve um recuo de 5 pontos na CBOT, por conta de o mercado estar realizando os lucros.
Já o mercado interno teve um início de semana mais agitado nas diversas praças de negociação. O clima permanece no centro das atenções, e a commodity segue registrando bons ganhos em Chicago, entre 23,75 e 24,5 pontos nos principais vencimentos.
Mesmo com a desvalorização da moeda norte-americana, os preços domésticos voltaram a subir, e as negociações tiveram um ritmo razoável. Rumores apontam negócios envolvendo cerca de 50 mil toneladas no Rio Grande do Sul e 50 mil no Paraná.
RS: dia de cotações mais firmes e cerca de 50 mil toneladas negociadas.
PR: aproximadamente 50 mil toneladas negociadas e cotações mais firmes.
MT: preços de estáveis a mais firmes e aproximadamente 10 mil toneladas negociadas.
MS: mercado com alta nos preços e cerca de 10 mil toneladas negociadas.
GO: cerca de 25 mil toneladas negociadas e dia de preços mais altos.
SP: negócios razoáveis e preços mais altos.
MG: poucos negócios reportados e alta nos preços.
SC: aproximadamente 8.000 toneladas negociadas e cotações em alta.
BA: os preços tiveram alta e pouca movimentação foi reportada.
MA: movimentação razoável e preços em alta.
PI: cotações mais firmes e melhores negócios.
TO: boa movimentação e cotações em alta.
Veja mais cotações da soja.

Compradores de milho cautelosos
O mercado interno começa a semana com produtores avançando nas vendas de soja devido à alta na CBOT e reduzindo um pouco a pressão de venda no milho. Porém compradores mantêm cautela e preços abaixo de R$ 22 para negócios com milho disponível.
Em Mato Grosso, exportadores aguardam o leilão da semana com maior otimismo, já que, com a melhoria de preços nos portos, há possibilidade de viabilizar os prêmios do governo. Ofertas seguem a R$ 16,50 em quase todo o estado e fora do leilão ofertas de R$ 14 a R$ 17, dependendo da localidade. Colheita vai avançando na medida da liquidez. Clima segue seco no estado.
No Rio Grande do Sul, produtor volta a retrair vendas e pedidas vão a R$ 27/R$ 28 no interior. Compradores tentando níveis de R$ 26,50 a R$ 28, porém o dia foi fraco em negócios. No tributado, muitas empresas de bons contratos a receber ou retirar, mas fretes têm inviabilizado a movimentação.
Em Santa Catarina, algumas ofertas disponíveis foram negociadas para Imbituba no dia a R$ 30 CIF, para embarque em julho e pagamento em agosto. Estimam-se perto de 15 mil toneladas no dia. No interior, seguem as pedidas a R$ 26/R$ 27 diante da maior dificuldade de retirada de milho em outros estados. Ofertas no tributado a R$ 27,50/R$ 28 mais ICMS e compradores entre R$ 25/R$ 26 para o Oeste e R$ 27,50 para o litoral.
Em São Paulo, o mercado tem colheita surpreendentemente ainda lenta. Algumas colheitas iniciais vão atendendo contratos e há pouca disponibilidade ainda. Com maior fixação de soja, a pressão para venda de milho está reduzida pelo menos neste início de semana. Notícias de pequenos negócios na Sorocabana a R$ 25,50, com retirada imediata, R$ 28 região de Campinas e R$ 29,50 a prazo em Rio Claro. No tributado indicações a R$ 27/R$ 28. Porto indicado a R$ 29,50/R$ 30 para agosto/setembro. Ofertas com maior volume a R$ 31.
Em Goiás, há compradores de mercado interno mantendo preços de R$ 18/R$ 18,50 bem localizado no interior. Exportadores seguiram com preços de R$ 18,50/R$ 19 para julho/agosto e R$ 20/R$ 20,50 para retirada e pagamento em setembro. Produtores um pouco mais retraídos nas vendas no dia. Sorgo ainda com baixo volume e preços de R$ 15/R$ 16.
Em Minas Gerais, após entrada agressiva de exportadores no Triangulo na última semana, o mercado aguarda o avanço da colheita da safrinha local para retomar negócios em maior volume. Ofertas a R$ 24 no Triangulo e compradores tentando níveis de R$ 21/R$ 22 para a região. Sorgo nominal a R$ 18 no momento.
Embarques de milho, segundo o Secex, atingiram 440 mil toneladas em julho. Lineup indica 700 mil toneladas já embarcadas no mês. Fila de navios é de 3,7 milhões de toneladas.
Confira mais cotações do milho.

Preços estáveis no café
Na segunda-feira, dia 10, o café arábica na Bolsa de Londres não teve força para alcançar a linha de 130 cents/lb e acabou no negativo. O dólar também não ajudou. Mesmo assim, o mercado físico teve um dia de negócios pontuais e preços estáveis.
No Sul de Minas, a Capebe vendeu para Três Corações 2.064 sacas de café novo, com 18% de cata e 16% de peneira 17/18 a R$ 450 (retirar). Também teve mais 1.000 sacas de maquinista para Marco de café, com 25% de cata e 20% de peneira a R$ 450. E ainda saiu safra/16 que a Minasul vendeu para Stockler 839 sacas a R$ 455. As cotações ficaram dentro das bases de sexta-feira, dia 7, com ideia para lotes de café fino na faixa de R$ 465 a R$ 475. As bicas duras com 20% de cata oscilam entre R$ 450 e R$ 455, e com 30% de cata, entre R$ 435 e R$ 445. Base para mercado futuro com embarque em setembro de 2018 gira entre R$ 520 e R$ 530, e para setembro de 2019, na faixa de R$ 540 a R$ 550.
Dia de poucos negócios na Zona da Mata, com vendedor retraído. Café rio com 20% de cata se manteve na casa de R$ 410 a R$ 415. Ideia para café bica natural com 20% de cata gira em torno de R$ 440 a R$ 445 até R$ 450. Café duro riado oscila de R$ 430 a R$ 435. E, se for duro riado com xícara rio, chega até a R$ 425.
No Cerrado mineiro, mercado calmo, com negócios isolados. Base para lotes finos oscilam entre R$ 465 e R$ 470 até R$ 475, se for extrafino e com certificado. Já os cafés de bica dura ficaram na faixa de R$ 460 a R$ 470. E o mercado para cereja descascado teve boa procura, mas pouca oferta. As cotações ficaram na faixa de R$ 495 a R$ 500 até R$ 510 para os lotes mais finos. Já no mercado futuro para entrega em setembro de 2018, vendedor mostrou mais disposição, com preços entre R$ 520 a R$ 530 até R$ 540. A ideia para entrega 2019 ficou R$ 550 a R$ 560 até R$ 570.
Mercado nominalmente estável no Espírito Santo, com negócios picados. Os lotes para bica de conilon 7 oscilam na faixa de R$ 410 a R$ 415 e para bica de conilon tipo 7/8 entre R$ 405 a R$ 410. O café rio também não teve muitos ajustes e a ideia gira em torno de R$ 410 a R$ 415 com 20% de cata.
Indústria diminuiu um pouco o volume de negócios e compra da mão para boca. O arábica 600 defeitos SP/MG é indicado em torno de R$ 415 até R$ 430. Café rio entre R$ 405 a R$ 410. Já o conilon 400 def posto em SP é cotado em torno de R$ 425 e posto Londrina/PR a R$ 420.
Veja mais cotações do café.

Indústria pressiona preço do boi
No mercado do boi gordo, há uma alta oferta de boiadas, reflexo do período de seca, que vai ficando cada vez mais evidente por todo o país. Com maior disponibilidade de boiadas e o lento escoamento da carne, é comum observar empresas testando preços em patamares menores.
Em São Paulo, a referência para o boi gordo caiu na última segunda-feira, dia 10. A arroba ficou cotada em R$ 125,50, à vista, livre de Funrural, segundo levantamento da Scot Consultoria.
Mesmo com escalas girando em torno de quatro dias, não há estímulos para as indústrias alongarem suas programações.
Após fechar em queda na semana passada, o mercado atacadista de carne bovina com osso permanece estável. A carcaça de bovinos castrados está cotada em R$ 8,34/kg.
Confira cotações do boi em outras praças.

Câmbio de olho na política
Operadores passaram a segunda-feira, dia 10, atentos ao cenário político, especialmente à leitura na CCJ do parecer sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer de corrupção passiva. Assim, o dólar comercial trocou de mão entre R$ 3,2590 e R$ 3,2810. E no final do dia terminou cotado a R$ 3,2610, queda de 0,73%.

Previsão do tempo
A partir desta quarta-feira, dia 12, o tempo seco predomina, e as temperaturas ficam em elevação sobre a região Sul. No Sudeste, o tempo seco também prossegue. Confira a previsão para esta terça, dia 11, na sua região.

Sul
Uma frente fria se afasta da região, mas instabilidades, associadas a correntes de vento no alto da atmosfera, espalham nebulosidade e pancadas de chuva sobre o Rio Grande do Sul e o extremo sul de Santa Catarina. Na maior parte de Santa Catarina e Paraná, o tempo continua seco e com sol predominando ao longo do dia.
As temperaturas entre o norte gaúcho e o interior do Paraná ficam mais agradáveis no período da tarde, apesar do frio da manhã. Já na metade sul do Rio Grande do Sul, por causa do tempo mais fechado, a temperatura não sobe muito.
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Sudeste
Os ventos mais úmidos que sopram do mar favorecem a nebulosidade na maior parte do Espírito Santo. Nessas áreas, há previsão de chuva fraca, principalmente na parte da tarde. Nas demais regiões do Sudeste, o tempo segue firme.
A sensação será de frio nas primeiras horas do dia, principalmente no interior mineiro. Na parte da tarde, os termômetros se elevam um pouco mais que nos dias anteriores em toda a região, mas não chega a fazer calor.
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Centro-Oeste
O tempo seco predomina e a previsão é de sol e temperaturas com grande amplitude, ou seja, apesar da sensação de frio ao amanhecer em algumas cidades, à tarde a temperatura fica em rápida elevação e o calor predomina. Além disso, a umidade relativa do ar cai durante o dia e pode chegar a valores abaixo de 30%, principalmente entre Goiás e Mato Grosso.
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Nordeste
Enquanto o tempo seco predomina sobre o interior, a chuva continua sobre áreas litorâneas. Principalmente sobre a faixa leste, há risco até para transtornos por causa da persistência e dos altos volumes de água. A chuva é provocada por um fenômeno comum nesta época do ano na região, conhecido como ondas de leste, e também por uma instabilidade provocada por um cavado em ventos no alto da atmosfera. As temperaturas ficam mais amenas sobre a faixa leste da região. Mas, nas demais áreas, o calor predomina.
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Norte
O tempo segue firme em grande parte da região, com temperaturas elevadas na parte da tarde. A umidade relativa do ar registra valores abaixo do ideal nas horas mais quentes do dia no Acre, em Rondônia, no sul do Amazonas, do Pará e no Tocantins. A chuva se concentra entre o extremo norte do Amazonas e o Amapá e não devem ocorrer grandes volumes.
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