• Federação da Agricultura gaúcha busca medidas para ajudar triticultores do Estado
– O excesso de chuva causou o amarelamento, evitou o crescimento da aveia. Não foi maior o prejuízo por causa do plantio direto. Nas áreas baixas, prejudicou bastante o preparo antecipado. Nossa maior preocupação é o atraso no plantio. Vai chegar um momento em que o solo vai estar frio e não vai chegar à temperatura adequada para germinar, o que, consequentemente, significa prejuízo – afirma Schonhofen.
De acordo com a Cooplantio, o excesso de chuva dificulta a oxigenação e o crescimento das plantas. Por isso, é importante que os agricultores adotem medidas preventivas que possam proteger a lavoura.
– Plantio direto, cobertura permanente de solo, diminuição do passeio de máquinas e a erosão – orienta Dirceu Gassen, gestor de Marketing e Serviços da Cooperativa.
Gassen explica a dinâmica da água que se armazena no solo: as lavouras funcionam como uma cisterna e têm capacidade para armazenar entre 2% e 25% de seu volume em água.
A grande preocupação no Estado é com o atraso no plantio do trigo. Mas, segundo o gestor, é melhor atrasar o plantio do que perder a qualidade.
– O agricultor não deveria plantar enquanto o solo está molhado. Deve andar devagar, para dar condições a todas as sementes. Nada se corrige quando mal semeado – avisa Gassen.