Os produtos que chegam à Ceasa vêm de municípios que estão sofrendo com as pancadas de chuva e com as altas temperaturas. As hortaliças apodrecem e, às vezes, nem são colhidas por causa dos alagamentos.
O preço da caixa com doze alfaces passou de R$ 6 para R$ 18 e os sinais do apodrecimento são visíveis. O produtor esta tentando salvar o que não foi danificado.
Produto com menos qualidade e mais caro, é difícil de vender nos supermercados. A couve que normalmente dura até dois dias, está durando uma tarde. O brócolis que na semana passada era vendido a R$ 0,99, atualmente é comercializado por R$ 2,99. O agrião teve alta de 66%, a couve-flor está custando 39% a mais.
? Um pouco tu absorve para não perder o cliente, mas baixa ? informa o presidente da associação dos mercados, Everson Ambrosini.
Segundo os produtores, para haver uma redução dos preços, só depende do tempo.
? Se o clima se estabelecer, com baixa insolação, chuva sem excesso vai normalizar, em trinta dias a situação está normalizada ? esclarece o encarregado de análise da Ceasa, Claiton Rosa.