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Clima e relatórios dos EUA prometem movimentar o mercado de soja e milho nesta semana

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agrícola e previsão do tempo

Fonte: Divulgação

Soja
Para esta semana as atenções seguirão voltadas aos boletins meteorológicos e para os relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O órgão americano divulga na tarde desta segunda-feira, dia 7, novas informações sobre o acompanhamento da safra e na quinta-feira, dia 10, apesenta um relatório de oferta e demanda, informações estas que podem movimentar o mercado.

Os contratos da soja na bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, dia 4, com queda no grão e no farelo, e em alta no óleo.  A previsão de clima favorável no curto prazo para o cinturão produtor dos Estados Unidos predominou e manteve o mercado em baixa. Para se ter uma ideia, a posição de novembro registrou desvalorização de 5,3% na semana, a maior queda semanal do ano.

Aqui no Brasil o dia foi lento nas principais regiões do país. Com dias bastante voláteis, a semana encerrou praticamente sem negócios e com preços da soja reduzidos.

Milho
O milho registrou preços mais altos em Chicago. O mercado buscou, nessa sessão, uma recuperação parcial frente às perdas acumuladas no decorrer da semana. Ainda que o quadro tenha sido mais favorável às lavouras nos últimos dias, há preocupações com o tempo mais seco previsto para o cinturão produtor ao longo de agosto. O contrato spot fechou a semana com queda de 2,69%.

As expectativas para o mercado de milho nesta semana vão depender da quantidade de chuva que as lavouras receberam no fim de semana. Dependendo do volume e cobertura, o mercado terá um ambiente mais positivo ou mais negativo nesta segunda feira.

No mercado interno, os preços do milho ficaram estáveis e o dia foi pouca comercialização.

Dólar
A divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho americano acima do esperado amparou o movimento de leve valorização do dólar, em relação às outras moedas. Essa alta não foi maior porque os investidores não sentiram que o Federal Reserve (Fed), que é o banco central dos Estados Unidos, possa elevar os juros do país ainda este ano.

No Brasil a expectativa é de que o governo comece a trabalhar para as reformas, por isso a tendência é de que a moeda norte-americana continue fraca. O dólar comercial fechou a sessão com alta de 0,38%, cotado a R$ 3,124 para compra e a R$ 3,126 para venda.

Café
A sexta-feira foi volátil para os contratos do café arábica na bolsa de Nova Iork (ICE Futures US). Fatores técnicos predominaram o dia, mas as preocupações com a safra brasileira seguem sendo fator de sustentação e por isso o contrato setembro ficou cotado a 140,150 cents por libra-peso, com queda de 5 pontos. No balanço da semana a alta foi de 1,7%.

Depois de dias mais agitados, o mercado físico se acalmou. Apesar dos preços do café estarem mais altos, houve pouco registro de negócios.

Boi
Os preços do boi gordo seguiram com um viés de alta no decorrer da sexta-feira. A expectativa é que com a boa demanda durante a semana haja ainda mais espaço para reajustes. Alguns frigoríficos permanecem com uma confortável frente em suas escalas de abate.

Segundo a Scot Consultoria, das 32 praças pesquisadas, ocorreram altas em sete e queda em uma. Este é um indicativo de que a entressafra está começando. Além da menor oferta de animais terminados, alguns pecuaristas seguram o restante dos animais aguardando melhores preços.

Entre os estados pesquisados pela Scot, o destaque fcou para as praças do Pará, que subiram, em média, 1,7% desde o início da semana. 

Previsão do tempo
Sul
O tempo volta a mudar em parte do Sul do Brasil. O Paraná, Santa Catarina e a metade norte do Rio Grande do Sul ficam com tempo firme e temperaturas em elevação tanto pela manhã quanto à tarde. Porém, a formação de uma área de baixa pressão atmosférica no Uruguai provoca maior variação de nuvens sobre a metade sul do Rio Grande do Sul, e no final do dia o sistema volta a trazer pancadas de chuva. Apesar de a previsão não ser de acumulados altos, não se descartam trovoadas nas áreas de fronteira gaúcha com o Uruguai.

Sudeste
Tempo firme e apenas com nuvens no Sudeste. Apenas em alguns pontos da costa do Espírito Santo é que a umidade do mar ainda deixa condição para nuvens e eventual garoa. As temperaturas sobem nos quatro estados, tanto pela manhã quanto à tarde, e a sensação térmica é mais agradável. No norte paulista e oeste de Minas Gerais, as temperaturas chegam a ser de verão em pleno inverno.

Centro-Oeste
No Centro-Oeste o tempo segue aberto e sem chuva em toda a região, com umidade relativa do ar baixa no período da tarde em todos os estados e também no Distrito Federal. Trata-se de uma massa de ar seco, que ainda predomina na maior parte do Brasil central e que inibe a formação de nuvens carregadas.

Nordeste
Chuvas fracas apenas entre o nordeste baiano, Alagoas, Sergipe e leste de Pernambuco, além do norte do Maranhão, devido às instabilidades que atuam no Pará. Em todas as demais áreas, sol predomina e faz calor durante a tarde.

Norte
O padrão atmosférico ainda não muda na região Norte, mas as áreas de chuva migram um pouco mais pelo centro do Amazonas e do Pará. Temperaturas continuam elevadas, tanto pela manhã quanto à tarde.

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