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Clima seco acelera colheita de soja no RS

Trabalho evoluiu de 45% para 72% da área cultivada na última semanaO clima seco da última semana acelerou a colheita de soja no Rio Grande do Sul, que está à frente do ritmo habitual. O trabalho evoluiu de 45% para 72% da área cultivada (3,9 milhões de hectares) na última semana, o que significa a colheita de quase um milhão de toneladas neste período, calculou a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), com base na produtividade média de 2,4 mil toneladas por hectare. Na média deste período nos cinco anos anteriores, a colheita havia chegado a

O resultado foi obtido com a combinação de máquinas agrícolas de maior potência, já que os equipamentos evoluíram nos últimos anos, e clima favorável, explicou o assistente técnico da Emater Alencar Paulo Rugeri. Quase toda a colheita de soja é mecanizada no Estado. O tempo seco ajudou a movimentação de máquinas na lavoura.

A safra de soja também evoluiu mais rapidamente. Houve antecipação do amadurecimento, comentou Rugeri, auxiliado pelo clima e utilização de variedades precoces. A falta de chuvas nas últimas semanas, no entanto, prejudica o final do desenvolvimento de 5% da área de soja em fase de enchimento de grãos. Como a parcela é pequena, não deve interferir de forma relevante na expectativa de produção do Estado. A Emater espera colheita de 9,337 milhões de toneladas na safra 2009/10, 18% acima do ciclo anterior.

Habitualmente, o produtor gaúcho dá prioridade nesta época do ano à colheita de soja, mas também houve avanço no milho. Desde a semana passada, a colheita subiu oito pontos porcentuais, para 67% da área semeada (1,163 milhão de hectares), à frente da média para este período do ano, que é de 57%. A Emater já havia revisado para cima a previsão de produção do grão, que passou a 5,215 milhões de toneladas, 22% a mais que o obtido na safra passada.

Ao contrário do que ocorre com soja e milho, a colheita de arroz está atrasada. Os produtores gaúchos já colheram 68,3% da área semeada, quando na safra passada o trabalho estava em 80% nesta época, comparou o Instituto Riograndense do Arroz (Irga). O ritmo mais lento decorre da implantação da safra, que apresentou dificuldades pelas chuvas em novembro. A Emater observou que o desenvolvimento da safra apresenta ligeiro atraso em comparação com as demais culturas.

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