Clima seco e frio do outono pode aumentar doenças respiratórias

Regiões Sul e Sudeste já estão sentindo a grande amplitude térmica da estação

O clima mais seco e frio do outono pode aumentar doenças respiratórias – o que não é nenhuma novidade. No entanto, em meio à crise da Covid-19, todo cuidado com a saúde é pouco. Mesmo que a temperatura suba no período da tarde, durante esta época do ano é comum haver grande amplitude térmica, ou seja, manhãs e noites mais frias, com tardes de temperatura mais agradável. Aliás, o outono mal começou e várias cidades no Brasil já estão registrando manhãs mais frias do ano.

Nesta quarta-feira, 25, pouca coisa deve mudar, ainda sob a atuação de uma massa de ar seco que inibe a formação de instabilidades, o tempo firme vai predominar em praticamente toda a região, com exceção do litoral desde Florianópolis (SC) até Paranaguá (PR) por conta da umidade que vem do oceano. No entanto, serão pancadas isoladas e sem grandes acumulados.

Em boa parte do Sudeste do Brasil, a grande amplitude térmica também já é sentida principalmente nos pontos mais altos de São Paulo e sul de Minas Gerais. Varginha teve a menor temperatura do ano com 12,1°C. “É preciso lembrar sempre do agasalho nas manhãs e noites mais frias, mesmo dentro de casa, pois é importante deixar o ambiente arejado, com janelas abertas”, diz Amanda Souza, meteorologista da Somar.

Em relação à chuva, pancadas isoladas podem ser registradas desde o litoral sul paulista até o Espírito Santo por conta da umidade que vem do oceano, e podem ocorrer também na metade norte de Minas Gerais devido instabilidades em altos níveis da atmosfera. A chuva não deve vir com acumulados expressivos e não há riscos de temporais.