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– Com o milho atingimos o objetivo, que era 300 sacas por hectare. Quanto à soja, acredito que teremos picos, em algumas lavouras, de 120 sacas por hectare. Claro, vamos deixar claro que não é média, são picos. Se, com pivô, conseguimos 120 sacas é porque nós podemos correr atrás, para tornar as áreas altamente produtivas. Na média, trabalhamos entre 75 a 80 sacas por hectare.
Além de conhecerem os resultados obtidos nas lavouras de soja e milho das áreas manejadas pelo clube, os produtores rurais da Região Central do Estado tiveram a oportunidade de conhecer as tecnologias recomendadas, tanto para as culturas principais como para as coberturas de inverno nas lavouras assistidas. Para o próximo ano-safra, o clube pretende consolidar os números e aumentar a área com alta produtividade.
– Estamos pensando em uma média de 90 sacas por hectare onde os pivôs estiverem. É para isso que estamos trabalhando. As empresas estão imbuídas nesse objetivo, de irmos a campo juntamente com a pesquisa e levar essas ferramentas aos nossos produtores – acrescenta Telles.
Responsável pela parte da pesquisa, o professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Telmo Amado, explica que as intervenções e o manejo nas quatro propriedades assistidas são feitos o ano todo, e que isso foi fundamental para o resultado final.
– Trabalhamos de forma sistêmica, olhamos o conjunto de todas as práticas, temos um rígido controle. Esse material genético tem um potencial genético extraordinário.
As práticas visam barrar a manifestação de fatores limitantes nas lavouras. De acordo com o professor, o que mais preocupa são as lagartas, por competirem de forma direta com as plantas.
– A ocorrência de invasoras é um fator que atrapalha nossa produtividade, por vários fatores, há competição por luz, por água. Estamos muito preocupados com a questão da água, embora agora o clima esteja para chuva, tivemos um déficit hídrico, e isso tem se repetido aqui no Sul. É importante termos estratégia para que não tenhamos competição ou o mínimo possível de competição – acrescenta Telmo Amado.
O Clube da Irrigação foi idealizado em 2010 e é fruto de uma parceria entre Sistema Farsul, Universidade Federal de Santa Maria e as empresas Stara, Fockink, Dekalb, Mosaic, Intacta RR2 PRO e Sistema Roundup Ready Plus. O objetivo das atividades é integrar tecnologias para o aumento da eficiência do campo, reunindo empresas e produtores para buscar grande produtividade em áreas irrigadas.
Safra 2013/2014
Pejuçara (RS) recebeu em janeiro o Tour Verde – Soja, onde produtores rurais puderam conhecer o trabalho do Clube da Irrigação, que busca aumentar a produtividade das lavouras de soja gaúchas.
Em fevereiro o Tour Amarelo – Milho passou pela cidade de Seberi (RS). O evento acompanhou a colheita do milho e os produtores receberam orientações sobre manejo integrado de pragas e plantas daninhas.