? O CME Group felicita a Comissão e sua equipe pelos esforços para responder a mais de 13 mil cartas com comentários apresentadas sobre a proposta de limites de posição da CFTC ? disse a nota.
No entanto, o CME se mostrou preocupado com alguns aspectos da nova regra. O CME e outras bolsas questionaram se a lei Dodd-Frank de 2010, que deu autoridade aos reguladores para impor limites sobre a especulação em commodities, também permite que sejam criadas novas normas sem que seja provada a necessidade da imposição de limites. O CME afirmou que a Comissão ainda não explicou suas razões para concluir que os limites adotados especialmente em meses não spot são necessários ou apropriados.
O grupo também demonstrou preocupação com a possibilidade de as regras estimularem os investidores a migrar para mercados fora dos Estados Unidos, onde não existem os mesmos limites. Segundo o grupo, a nova regra pode “constranger atividades legítimas de gerenciamento de risco por participantes comerciais”.
Por outro lado, o CME destacou aspectos positivos na nova regra da CFTC.
Notícias Relacionadas
? Apreciamos o reconhecimento da Comissão para a necessidade de se estabelecer limites de posição equivalentes no importante mês spot (primeiro vencimento) para futuros liquidados fisicamente e aqueles futuros liquidados financeiramente e swaps que são baseadas nos preços diários e finais de fechamento dos principais contratos para definição de preço, entregues fisicamente ? informa a nota.
O CME acredita que a nova regra da CFTC vai limitar apropriadamente a manipulação entre mercados e os abusos no mês spot, no qual o risco de má conduta e formação de preços artificiais é maior.
A CFTC aprovou na terça, dia 18, por três votos a dois, novos limites sobre operações nos mercados de commodities, cujo objetivo é conter o excesso de especulação e possíveis manipulações. Com a nova regra, a CFTC passa a limitar o número de contratos que um investidor pode ter nos mercados commodities agrícolas, metálicas e de energia.
