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CME notifica sobre nova mudança no horário para negociar grãos

Comissão de Comércio de Futuros de Commodities já teria sido notificada do plano do grupo de implantar o horário de negociações de 21 horas para os contratos futurosO CME Group pretende implantar o mais rápido possível o horário estendido para negociação de grãos na Bolsa de Chicago (CBOT), sem passar pelo tradicional período de espera de dez dias exigido pela Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC).

Um porta-voz do CME confirmou nessa quinta, dia 17, que a CFTC já foi notificada do plano do grupo de implantar o horário de negociações de 21 horas para os contratos futuros de grãos. Ele disse ainda que o grupo encaminhou um pedido separado para apressar a avaliação da proposta. Se o pedido for aprovado, o CME Group poderá implementar o horário estendido na noite de domingo, dizem fontes ligadas ao tema.

A regra da CFTC tradicionalmente exige um período de adaptação de dez dias úteis antes que a bolsa possa estabelecer as mudanças para contratos existentes. Um porta-voz da CFTC afirmou que a comissão ainda não decidiu sobre o pedido do grupo para contornar o período de espera. Se o período for exigido, o CME Group terá de esperar até 4 de junho para colocar em prática as mudanças.

Críticas
Atualmente a negociação de grãos no mercado futuro ocorre ao longo de 17 horas por dia na CBOT. Há alguns dias, o CME Group notificou a CFTC sobre o plano de expandir a negociação para 22 horas por dia, mas retirou o pedido na quarta, dia 16, ao enfrentar oposição de participantes dos mercados.

Uma das entidades que se posicionou contra a mudança foi a Associação Americana de Produtores de Milho (NCGA, na sigla em inglês). Na quarta, o grupo de lobby pediu a reguladores federais a adoção de um período de espera de 30 dias para comentários públicos sobre a medida, antes que o CME estenda o horário de negociação. A associação, que tem 37 mil membros, enviou uma carta para a comissão, expressando preocupações com o plano do CME e solicitando um intervalo para que o plano possa ser mais bem analisado.

A NCGA enviou a carta antes da reformulação da proposta por parte do CME. Autoridades da associação disseram, entretanto, que as preocupações do grupo permanecem apesar da mudança na proposta de horário estendido de 22 horas para 21 horas.

Na carta, o presidente da NCGA, Garry Niemeyer, afirma que a mudança levanta “questões importantes que poderiam colocar os produtores de milho do país em desvantagem no mercado”. A associação havia se negado a comentar o tema quando o CME Group anunciou o plano.

Para Niemeyer, permitir a negociação de futuros no horário em que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga os relatórios mensais sobre a lavoura, o que pode ocorrer com a adoção do horário expandido, pode levar a “distorções extremas no mercado”. As informações são da Dow Jones.

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