O coordenador de crédito rural e normas da Secretaria de política econômica do Ministério da Fazenda, Francisco Erismar, explicou que a decisão equipara os produtores do Centro-Oeste aos de outras regiões (Sul, Sudeste e Nordeste), que já tinham direito ao limite adicional de R$ 500 mil, acima do teto de R$ 650 mil por beneficiário, estabelecido no Plano de Safra 2011/2012.
Erismar explicou que a inclusão dos produtores da região Centro-Oeste no limite adicional para o custeio do milho se deve à reversão das expectativas, provocada pela quebra de safra. A preocupação do governo é elevar a produção e assegurar o abastecimento das cadeias que têm o milho como matéria-prima. Ele disse que os produtores do Centro-Oeste não foram incluídos na primeira decisão do CMN porque as perspectivas eram de colheita neste ano de uma safra com produtividade alta na região e o incentivo poderia elevar ainda mais a oferta no próximo ano.