O secretário de Política Agrícola do Ministério da Fazenda, João Rabelo, explicou que o objetivo da medida é “dosar a entrada” dos cafés estocados, uma vez que os preços ainda continuam deprimidos. Ele afirmou que a maioria das parcelas está vencendo no primeiro trimestre. Pela decisão, os produtores terão até 31 de maio para formalizar a reprogramação do pagamento das dívidas, que começaram a vender em junho. A decisão atinge dois mil contratos no valor de R$ 600 milhões.
O CMN frustrou as expectativas dos cafeicultores e não analisou o voto sobre o novo preço mínimo de garantia do café. Os produtores aguardavam um reajuste de R$ 262 para R$ 340 por saca. Rabelo afirmou que o assunto ainda está sendo analisado junto ao Ministério da Agricultura, “pois tem uma série de implicações” na política de apoio ao setor. Rabelo justificou que como a safra ainda começará a ser colhida, “há tempo para que definir qual será o melhor preço e também as ações complementares”.