A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) revelou nesta quarta-feira (24) suas sugestões para subsidiar o governo federal na formulação do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2024/2025.
O documento, composto por dez pontos considerados prioritários, tem como principal destaque a necessidade de aumentar os recursos para o seguro rural, destacando-o como a prioridade número um. Além disso, a proposta enfatiza a importância de ampliar as linhas de investimento e de regulamentar a lei que instituiu o Fundo de Catástrofe, entre outras medidas.
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Elaborado em conjunto com federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais, o documento de 51 páginas reflete o resultado de reuniões realizadas em diversas regiões do país.
O texto, que contempla sete capítulos abrangendo desde diretrizes fundamentais até a gestão de riscos e o mercado de capitais, destaca a urgência de ações para enfrentar os desafios enfrentados pelo setor agropecuário, especialmente diante das adversidades climáticas.
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A CNA ressalta a necessidade de reavaliação dos instrumentos políticos agrícolas disponíveis, como crédito rural, seguro rural e política de garantia de preços mínimos, a fim de mitigar os impactos negativos do clima e do mercado sobre a atividade agropecuária.
Dentre as dez propostas divulgadas, a Confederação enfatiza a importância de garantir suplementação de R$ 2,1 bilhões ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural em 2024, totalizando R$ 3 bilhões, e R$ 4 bilhões para 2025.
Além disso, destaca-se a necessidade de disponibilizar R$ 570 bilhões em recursos financiáveis para o PAP 2024/2025, com a garantia de que esses recursos estejam disponíveis ao longo de toda a safra.
As propostas da CNA visam promover o desenvolvimento sustentável do setor agrícola e pecuário, garantindo a segurança financeira dos produtores e o abastecimento de alimentos à população brasileira.
