• Ministério Público e Polícia Federal investigam interferência de ruralistas na tramitação da PEC 215
– Nós não podemos aceitar isso e, se tivermos que recorrer ao Supremo, iremos recorrer ao Supremo. Quando você não consegue chegar a um ponto comum, apenas o Supremo vai poder ditar e exercer a sua função, no objetivo de que se cumpra a lei no país. E a lei nossa maior é a Constituição, nós queremos que cumpra a nossa lei seja na questão indígena, na quilombola, em qualquer área. Nós não podemos mais conviver com a insegurança jurídica – afirmou o vice-presidente da CNA, Fábio de Sales Meireles Filho.
O gerente de Política Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Frederico Azevedo, disse que a entidade espera que o próximo governo que sejam estabelecidos critérios objetivos para segurança jurídica do setor.
A reforma agrária também foi debatida e as propostas para o próximo governo continuam as mesmas: a criação de um novo modelo, o cumprimento da constituição e o fim das invasões.
– Nós queremos outro modelo de reforma agrária, só que é um programa de governo, nós temos que respeitar. Nós queremos também que cumpram a lei, não queremos mais invasões. O país não consegue sobreviver com insegurança jurídica em todos os setores – reforça Meireles Filho.