No debate, a senadora demonstrou preocupação com o ritmo para liberação do registro de defensivos agrícolas, pois de 2005 a 2011 a Anvisa analisou 253 processos, uma média de 42 pleitos por ano.
– A exceção foi 2010, quando a agência examinou 55 pedidos – afirmou.
Dessa forma, disse ela, o tempo de liberação dos registros no mercado pode levar de sete a nove anos, levando-se em conta o ritmo nos últimos anos. Segundo um comunicado da assessoria de imprensa da CNA, a senadora mostrou que nos Estados Unidos o tempo de liberação dos registros é de no máximo dois anos.
– Não podemos aceitar esta morosidade aqui no Brasil – disse ela, que defendeu a participação de cientistas nas discussões sobre a reavaliação dos processos de liberação de agroquímicos, para dar mais transparência aos debates.