Especialistas do Canadá, dos Estados Unidos e da Austrália participaram nesta semana de reuniões e debates na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e na Câmara dos Deputados para compartilhar suas experiências com o registro de defensivos agrícolas para pequenas culturas (minor crops).
Na Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) houve uma reunião conjunta entre a Comissão Nacional de Fruticultura e a Câmara Setorial da Fruticultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com o presidente da comissão, Luiz Roberto Barcelos, a falta de amparo legal no uso dos produtos fitossanitários prejudica o produtor rural, uma vez que ele fica sem alternativas para proteger as lavouras.
No Brasil, os produtores dessas culturas têm dificuldades para combater doenças e pragas devido à burocracia na aprovação dos produtos fitossanitários. “Nossa legislação está velha e precisa ser modernizada. Trocar informações e conhecimentos com outros países é fundamental para avançarmos nessa questão”, afirmou a deputada federal Tereza Cristina (PSB/MS).
O diretor do Departamento de Agricultura do Canadá, Marcos Alvarez, afirmou que o país investe em estudos científicos para comprovar a eficácia dos defensivos agrícolas nas plantações e para garantir a segurança da saúde humana e do meio ambiente.
“Nós estamos interessados em fornecer esses estudos para o Brasil e ter acesso aos que já foram produzidos aqui. Se todos compartilharmos as mesmas ferramentas científicas, os defensivos serão aprovados mais rapidamente em todo o mundo”, disse.