Representantes das confederações da Agricultura, da Indústria e dos Transportes apresentaram os pontos polêmicos do texto. A presidente da CNA aproveitou para reforçar a defesa da aprovação das novas regras com o objetivo de melhorar a infraestrutura portuária brasileira.
— Nós últimos 10 anos o Brasil investiu R$ 5 bilhões em portos públicos. Isso significa exatamente o que estamos gastando com três estádios de futebol para a Copa em 2014. Então significa zero de investimento. Nisso os portos públicos tem toda razão. Está uma ossada, é uma função do poder público investir em infraestrutura. Foi investido muito pouco — explica a senadora Katia Abreu.
Com a prorrogação, por 60 dias, do prazo da medida provisória, os trabalhadores analisam a possibilidade de rever novas paralisações.
— Nós estávamos com um prazo bastante apertado, de 45 dias, que a MP nos dava. Agora com mais 60 dias a gente ganha um espaço maior, não só para continuar debatendo e tentar encontrar uma solução, mas para negociar — explica o deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP).