O presidente da entidade, o francês Loic Fauchon, afirmou que uma das prioridades é conscientizar a população mundial para evitar o desperdício de alimentos, uma vez que a produção exige o uso de muita água. Hoje de cada dez alimentos produzidos, quatro vão para o lixo. Ele ressaltou ainda que um dos desafios da entidade é fazer com que os produtores rurais optem por cultivos de sequeiro ou que exijam menos irrigação.
A presidente da CNA, Kátia Abreu, lembrou que não existe agricultura sem água, defendeu a remuneração dos agricultores que conservarem as nascentes dos rios e criticou a atual legislação ambiental, que segundo ela, carece de embasamento científico.
? Quem vai dar com certeza esses percentuais necessários e as metragens de rios será a ciência. Os pesquisadores que poderão nos dizer com certeza e precisão o que precisamos fazer. Nós estamos ansiosos para isso para que a pesquisa evolua e junto com a pesquisa, a ciência, poderá evoluir a legislação ambiental, assim como todas as legislações do país ? ressalta.