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CNA pede R$ 120 bilhões em crédito para Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010

Entidade argumenta que desaparecimento de tradings reduziu opções do produtorA presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), entregou nesta quinta, dia 14, ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, as proposições da entidade para o Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010. O documento, com mais de 40 páginas, aponta serem necessários R$ 120 bilhões de crédito público para o financiamento da safra.

Na safra 2008/2009, o governo federal disponibilizou R$ 65 bilhões aos produtores rurais que não estão enquadrados na agricultura familiar. O aumento da necessidade de empréstimos governamentais, segundo a senadora, se deve principalmente ao desaparecimento das tradings ? empresas que financiavam cerca de um terço da produção pela compra antecipada e fornecimento de insumos ? no mercado de crédito.

A senadora pediu mais sensibilidade ao governo para resolver os problemas enfrentados pela agricultura nacional. Segundo ela, o setor está entre dois vendavais: um, do endividamento, causado pelas quebras em safras passadas, e outro provocado pela crise mundial. E ambos enxugaram o crédito destinado aos produtores rurais, disse Kátia Abreu.

Apesar das dimensões do agronegócio brasileiro, que representa cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) e dos postos de trabalho do país, a senadora disse que, dos R$ 357 bilhões que o governo colocou à disposição para ajudar todos os setores da economia a enfrentar a crise mundial, apenas R$ 17 bilhões foram destinados à agropecuária.

Kátia ressaltou que a quebra das safras 2003/2004, por problemas climáticos, 2004/2005 e 2005/2006, devido à variação no câmbio e à ferrugem asiática, causou prejuízos que vêm atrapalhando o desenvolvimento do setor.

? A perda de R$ 23 bilhões no PIB do agronegócio nas quebras das três safras está empatando a rentabilidade dos R$ 200 bilhões, que é a safra brasileira ? afirmou.

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