Em reunião na quarta-feira, dia 15, com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Wilson Vaz de Araújo, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou ajustes no Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019, informou nesta quinta-feira, dia 16, a entidade, em nota.
Entre as principais demandas, estão o retorno do crédito rural para a assistência técnica; a extensão do prazo para financiamento da cana-de-açúcar; a inclusão de armazéns usados na linha do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA); e a definição de um teto para a taxa de juros pós-fixada, relacionou a CNA. “São demandas trazidas pelos produtores rurais para vermos o que ainda é viável ajustar nas próximas reuniões do Conselho Monetário Nacional”, disse a assessora técnica da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Fernanda Schwantes.
Outro assunto tratado no encontro foram as linhas que permitem a renegociação de dívidas de produtores rurais, anunciadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Brasil na semana passada. Segundo Fernanda, existem dúvidas em relação a dívidas que se enquadram ou não nessas linhas. “Queremos esclarecer melhor essas questões para que o produtor se torne adimplente de novo com as instituições financeiras e isso não prejudique a contratação de crédito para as próximas safras”, afirmou a assessora técnica da CNA.
O secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, ressaltou que o Plano Agrícola e Pecuário já está no seu segundo mês de execução, mas ainda é possível ajustar alguns pontos.